domingo, 8 de agosto de 2010

BRASIL VENCE NA ESTREIA DE MAGNANO, MAS SPLITTER SE LESIONA E PREOCUPA


A estreia de Rubén Magnano tinha tudo para ser tranquila. Neste sábado, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o Brasil não teve dificuldades para bater a Venezuela (92 a 50). O treinador aproveitou a oportunidade no Super Four para testar diferentes formações no time. No entanto, o argentino viu Tiago Splitter deixar a quadra no terceiro quarto com dores na coxa esquerda.

O pivô do San Antonio Spurs não entrou mais no jogo e ficou no banco com uma bolsa de gelo no local dolorido. A suspeita é que o jogador tenha uma pequena contratura muscular. Segundo o médico da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), ainda neste sábado ele fará uma ressonância magnética para avaliar a gravidade da lesão. "O Tiago apresentou uma contratura na coxa e já foi medicado. Faremos uma ressonância magnética esta tarde para avaliar melhor o quadro", disse Carlos Vicente Andreoli.

Com ou sem Splitter, a seleção volta à quadra neste domingo, às 12h30, para enfrentar Angola. Os africanos venceram o Chile por 80 a 59 e asseguraram a vaga na decisão do Super Four.

Splitter procurou amenizar as preocupações sobre o seu estado físico após o jogo. "Senti uma dor na coxa e saí do jogo só por precaução. Não sinto nada forte e vamos fazer exames para saber qual é o real problema”, disse o pivô ao SporTV. Magnano não falou sobre Splitter e focou apenas no desempenho do time. “Faço uma boa avaliação. Há coisas para melhorar na defesa, mas foi um bom início de trabalho”.

O ala Alex também gostou do desempenho. "O grupo apresentou um espírito vencedor e está se preparando muito bem para esse Mundial. Todos estão motivados a querer sempre o melhor. Temos pessoas competentes e estamos indo muito bem com o novo técnico e nova filosofia de trabalho".

O Brasil começou com falhas no ataque e pouco agressivo na defesa. Por isso, foi surpreendido com uma desvantagem de 5 a 0. Após se acalmar dentro de quadra, garantiu a virada com facilidade, com a ajuda de Anderson Varejão. Só o atleta do Cleveland Cavaliers marcou cinco pontos antes dos cinco minutos de partida.

BRASIL 92 X 50 VENEZUELA

Brasil
Huertas (0 pts e 7 assistências), Leandrinho (10), Alex (7 e 5 ast.), Varejão (13 e 9 rebotes) e Splitter (6). Entraram: Giovannoni (13), Hátila (0), Marcelinho (11), Raulzinho (4), Murilo (11), Nezinho (4) e Marquinhos (13).
Técnico: Rubén Magnano.

VENEZUELA
J. Centeno (4), Cedeño (4), Sucre (10), Romero (8) e Urbina (8). Entraram: Bravo (4), Valera (0), Flores (0), Graterol (1), Guillent (3), F. Centeno (6) e Palácios (2).
Técnico: Nestor Salazar

Magnano fez as suas primeiras alterações após a metade do primeiro quarto. O treinador colocou Guilherme no lugar de Varejão. Marquinhos entrou em seguida para substituir Alex. O jovem Raulzinho também foi para quadra, enquanto Nezinho ficou no banco. Com o time modificado, a seleção brasileira terminou o período na frente: 18 a 13.

Com Marquinhos e Raulzinho em destaque, o Brasil ganhou em velocidade e passou a dominar completamente a Venezuela. Marcelinho Machado acertou duas bolas de três consecutivas e deu ainda mais tranquilidade para a seleção jogar. Mesmo com apenas cinco pontos dos rivais no segundo quarto e a vantagem (36 a 18 no apito final), Magnano gesticulou durante todo o tempo com os jogadores.

Agitado, o treinador argentino voltou do intervalo dando ênfase ao sistema defensivo e conversava com os reservas a todo momento para mostrar como queria o posicionamento dos atletas. Foi então que Splitter assustou. Deixou a quadra direto para o banco de reservas, falou com os auxiliares de Magnano e colocou uma bolsa de gelo na coxa esquerda.

Com o placar de 64 a 36 para o último período, a seleção manteve o ritmo e garantiu a vitória – por 92 a 50 – no primeiro jogo do Super Four. O torneio é uma das etapas da preparação da seleção para Mundial da Turquia, que será realizado entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro. A equipe nacional está no grupo B, ao lado de Irã, Tunísia, Estados Unidos, Eslovênia e Croácia.


Fonte: uol basquete

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