quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brasil perde da República Tcheca e pode igualar pior mundial da história



O que o Brasil parecia tentar desde o início do Campeonato Mundial da República Tcheca finalmente se concretizou nesta quarta-feira. A seleção de Carlos Colinas foi eliminada da competição, confirmou a pior campanha verde-amarela desde 1990 e ainda corre o risco de igualar o pior Mundial da história do basquete feminino nacional.

FICHA DO JOGO

Gaspar Nobrega/Inova
Érika sobe para arremesso marcada por tchecas: 16 pontos e 7 rebotes.

BRASIL 70

Adrianinha (4), Helen (2), Karen (0), Franciele (6), Iziane (27), Damiris (5), Silvia (3), Fernanda Beling (5), Alessandra (2) e Érika (16).

REPÚBLICA TCHECA 84
Veselá (6), Vecerová 16), Bortelová (0), Sujanová (0), Burgrová (4), Horakova (17), Feranciková (0), Elhotova (5), Bednárová (0), Kulichová (12), Peckova (0), Vitecková (24).

Com a derrota para as donas da casa da República Tcheca por 84 a 70, o Brasil terminou o grupo F em quinto lugar. Foi a primeira vez desde 1990 que a seleção feminina não chegou às quartas de final de um Mundial. Naquele torneio, disputado na Malásia, o Brasil tinha Hortência, cestinha da competição com média de 31,5 pontos, mas acabou em 10º lugar.

Agora, o time de Carlos Colinas vai para o torneio de consolação com uma missão: não repetir a edição de 1975. Na Colômbia, o Brasil vinha de seu melhor mundial até então, o 3º lugar do Mundial de São Paulo, em 1971. No entanto, a equipe, que tinha Laís Elena e Norminha, terminou em 12º lugar, à frente apenas do Senegal.

Apesar da eliminação, foi a melhor partida do Brasil no Mundial. Tirando o jogo contra a fraca seleção do Mali, foi a primeira vez que o Brasil terminou o primeiro e o segundo quartos do jogo em vantagem.

Colinas, mais uma vez, mudou sua formação inicial. Entraram em quadra Adrianinha, Iziane, Sílvia, Damiris e Érika. Já no primeiro tempo, o espanhol mostrou qual era o seu plano: confrontar a altura tcheca com as gigantes brasileiras. Alessandra e Érika jogaram boa parte do primeiro quarto juntas.

No segundo período, quatro minutos brasileiros sem pontuar. A República Tcheca aproveitou, marcou 12 pontos seguidos e abriu nove pontos de vantagem. A seleção sul-americana, no entanto, reagiu e voltou a virar o placar.

Fonte: uol basquete

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Tim Duncan diz que passou as férias vendo Splitter jogar no Mundial de basquete


Em seus primeiros dias de treinos para a nova temporada da NBA com o San Antonio Spurs, Tim Duncan contou como passou suas férias. Entre suas atividades, estava acompanhar na TV a atuação de seu novo colega Tiago Splitter no Mundial da Turquia. O brasileiro será o mais novo companheiro de Duncan dentro do garrafão dos Spurs para a temporada que começa no final de outubro.

“Eu queria saber como ele jogava, no que ele era bom, como ele se movia”, afirmou um dos melhores jogadores da história da NBA para o jornal San Antonio Express-News. A curiosidade tem uma razão de ser. Draftado pelos Spurs em 2007, o pivô do Brasil permaneceu mais três anos na Espanha, atuando no Caja Laboral, antes de ingressar na liga norte-americana.

Sem muita curiosidade em acompanhar a liga espanhola, o Mundial foi praticamente o primeiro contato de Duncan com o estilo de jogo de Splitter, pelo menos até o início desta semana, quando começaram, os treinos do San Antonio Spurs para a temporada 2010/2011.

O curioso é que Splitter também acompanhou muito a maneira de jogar de Duncan. “Meus técnicos na Espanha faziam fitas apenas com movimentos de Tim Duncan. Antes eu tentava aprender com ele e hoje posso treinar com ele todos os dias”, afirmou Splitter.

Em quadra, o brasileiro vem recebendo elogios de seus colegas, na maioria, veteranos com anos de experiência na NBA. “Uma que me surpreendeu foi como ele aprende rápido as coisas. Este é um sistema difícil de entender e eu notei que ele está aprendendo rápido”, afirmou Antonio McDyess sobre o novato.

Pelo lado de Splitter, o período é de adaptação não apenas ao jogo, mas à cidade, o país e tudo que é novo em sua vida. “Tudo é novo. Não apenas a cidade, mas o país, Texas, tudo. Eu estou me acostumando a isso. Em duas ou três semanas estará tudo bem”, afirmou o jogador que desde os 15 anos joga na Espanha e, de uma hora para outra, precisa usar o GPS para chegar ao ginásio de treinamentos.

Fonte: uol basquete
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Equipes SUB-14M SUB-15 e SUB-17 entram em quadra nesta sexta


Três jogos marcam a volta do Metropolitano das Categorias de Base nesta sexta no SEST SENAT.
Segue a tabela:

D IA 0 1 D E O UT UBR O ( SEXTA -FE IRA )
LOCAL: SEST/SENAT

15h SUB14 TITTÃS/FHS/BASKETBALL X SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
16h15min SUB15 TITTÃS/FHS/BASKETBALL X SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
17h30min SUB17 TITTÃS/FHS/BASKETBALL X CIRCULO MILITAR/DOM
BOSCO

Vale a torcida de todos para bons resultados. Bons jogos meninos!!!
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Joinville na China

O Basquete de Joinville embarca para a China no próximo domingo, dia 3 de outubro. Por indicação da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), o Araldite/Univille disputa três amistosos contra a Seleção Chinesa, que se prepara para os Jogos Asiáticos. Os confrontos ocorrem nos dias 8, 10 e 12, nas províncias de Jiyuan, Jincheng e Xuchang, respectivamente. A China terminou o Mundial da Turquia na 16a posição, sendo eliminada nas oitavas de final.


Inicialmente, a Seleção Brasileira havia sido convidada, mas, por questões de calendário, não pode jogar os amistosos. Desta maneira, a CBB escolheu a equipe catarinense para representar o país. Os comandados de Alberto Bial, inclusive, entrarão em quadra com o uniforme oficial da seleção nacional.


O diretor de basquete de Joinville, Luis Silva, comentou:

“O sentimento da equipe de Joinville diante de um convite como esse se resume em três palavras: honra, prestígio e responsabilidade. Será a nossa quarta viagem internacional em três anos de nova gestão. Só tenho a agradecer a confiança da CBB”.


Restando pouco mais de um mês para o início do NBB, o técnico Alberto Bial também comemora a possibilidade de testar o time em amistosos de alto nível. “Esses desafios surgiram na hora certa. A China tem um grande basquete. Certamente será uma chance de colocar nossos atletas em dificuldade antes do NBB”.

Para a excursão internacional, o Joinville terá dois desfalques: o ala Bristott, com uma fratura na mão, e o armador Manteguinha, que não teve a documentação regularizada em tempo hábil.

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Grêmio Náutico União vence Tittãs na final do Campeonato Sul Brasileiro Sub - 15 Masculino



No dia 26, domingo, foi realizado em São José dos Pinhais - PR, a final do Campeonato Sul brasileiro Sub – 15 masculino. A equipe do Grêmio Náutico União venceu por 66 x 42 a equipe do Tittãs/FHS/Basketball.

O atleta Weslei Rodrigues(na foto) da equipe Tittãs, foi o cestinha da competição com 58 pontos, uma média de 19,3 pontos por jogo, o que é alto dentro dessa categoria.

Com poucos erros e muita vibração por parte das duas equipes no primeiro quarto. Já no início do 3º quarto, o Tittãs que estava atrás no placar (23 x 39) alternou sua defesa,
pressionando em alguns momentos e recuando em outros. Esta tática deu um certo resultado: chegou a baixar a diferença para 11 pontos. O último quarto continuou forte, com a equipe do GNU abrindo 24 pontos de diferença nos últimos dois minutos.

O atleta do Grêmio Náutico União, Thiago Cavalcante, revelação do campeonato, soube mesclar momentos de rapidez com paciência em seus ataques. Essa qualidade individual da equipe gaúcha foi mais evidente e o Tittãs fez jus ao vice-campeonato.


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domingo, 26 de setembro de 2010

Copa faz Bynum ficar fora da Pré-Temporada dos Lakers

O pivô Andrew Bynum, do atual campeão Los Angeles Lakers, vai perder a pré-temporada da equipe californiana e pode, inclusive, ficar de fora dos primeiros jogos da temporada. O atraso na recuperação se deve a ele ter viajado à África do Sul para acompanhar a Copa do Mundo.

Com 23 anos, o pivô contraiu uma lesão no joelho na temporada da NBA 2009/2010, como não operou logo após o ultimo jogo da final, referiu adiar a artroscopia para poder assistir ao Mundial de Futebol, e foi submetido a cirurgia apenas no dia 28 de julho.

De acordo com o jornal espanhol Marca , a diretoria dos Lakers está irritada com o jogador, que é muito suscetível a lesões. Na temporada 2007/08, disputou apenas 35 partidas. Na temporada seguinte, melhorou um pouco e jogou 50. Ano passado, Bynum participou de 65 confrontos da campanha campeã. Apenas na temporada regular, uma equipe da NBA disputa aproximadamente 80 jogos.

Em 2009/2010, o pivô teve média de 15 pontos e 8 rebotes por partida.


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sábado, 25 de setembro de 2010

Domingão com Sulbrasileiro de Basquete, vai perder?

Neste Domingo, nossa Equipe SUB-15 entra em quadra para mais um grande desafio...
FINAL DO SUL BRASILEIRO DE CLUBES... Vai perder?


Neste domingo tem mais Campeonato Sul Brasileiro sub-15 masculino em São josé dos Pinhas-PR, as equipes do Grêmio e TITTÃS prometem uma belíssima disputa pelo título. Na sequência tem jaraguá e São José dos Pinhais disputando a prata.


Veja os horários:


LOCAL: GINÁSIO DE ESPORTES NEY BRAGA

10h : TITTÃS/ FHS/ Basketball - PR X GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO - RS

11h30 : P. M. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR X AJAB JARAGUÁ DO SUL - SC


CONTAMOS COM A TORCIDA DE TODOS!!!!

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Equipe SUB-15 do TITTÃS disputa neste final de semana SUL BRASILEIRO DE CLUBES


Nossa Equipe SUB-15 entra em quadra a partir desta sexta-feira, 24 de setembro para mais um grande desafio. Desta vez, com as melhores Equipes do Sul do Brasil.

TITTÃS BASKETBALL-PR
P.M. DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS-PR
AJAB JARAGUÁ DO SUL-SC
GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO-RS



Mais uma oportunidade para nossos atletas mostrarem toda a força do nosso basquete.

A disputa começa na sexta (24) e termina no domingo (26). Acompanhe a programação:

DIA 24 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA)
LOCAL: GINÁSIO DE ESPORTES NEY BRAGA

19h : TITÃS/ FHS/ BASKETBALL - PR X AJAB JARAGUÁ DO SUL - SC

20h30 : P. M. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR x GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO - RS



DIA 25 DE SETEMBRO (SÁBADO)
LOCAL: GINÁSIO DE ESPORTES NEY BRAGA

17h : AJAB JARAGUÁ DO SUL - SC X GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO - RS

18h30 : P. M. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS -PR X TITÃS/ FHS/ BASKETBALL - PR



DIA 26 DE SETEMBRO (DOMINGO)
LOCAL: GINÁSIO DE ESPORTES NEY BRAGA

10h : TITÃS/ FHS/ BASKETBALL - PR X GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO - RS

11h30 : P. M. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR X AJAB JARAGUÁ DO SUL - SC
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Equipes SUB14 e SUB17 vencem jogos contra São Jose

Em seu retorno aos jogos da Federação, nossas equipes Sub14 e Sub17 conseguiram boas vitorias.
No primeiro jogo do dia, no ginásio Ney Braga em São Jose, nossa Equipe Sub14 foi muito bem, vencendo seu adversário pelo placar de 70 x 44 (parciais de: 20x09, 20x09, 18x10 e 12x16).

Destaque para Gustavo Peixoto que anotou 31 pontos e foi o cestinha do jogo.

No SUB 14, jogaram também:

32 João Basso: 14 pontos;
95 Claudio Batista: 04 pontos;
63 Elieser Nunes: 06 pontos;
61 Gabriel Goulart: 08 pontos;
41 Gerson Martins: 03 pontos;
12 Marcos Peixoto: 04 pontos;

Encerrando os jogos do dia, nossa Equipe Sub17 fez um ótimo jogo e também venceu, placar de 75 x 44 (parciais de: 18x17, 16x05, 16x16 e 25x06).

Foi um jogo marcado pela ótima atuação dos nossos atletas na defesa. “Apenas 44 pontos sofridos, uma vontade nunca vista. Acredito que estamos começando a chegar no basquete que tanto lutamos para alcançar.” Destaca o técnico Beto.

No SUB 17, jogaram:

16 Henrique Lubas: 15 pontos;
45 Andre Cardoso: 20 pontos;
66 Paulo Souza: 08 pontos;
07 Ismael Oliveira: 02 pontos;
08 Leonardo Guimarães: 04 pontos;
91 Guilherme Lima: 02 pontos;
20 Fernando Latke: 02 pontos;
21 Felipe Padilha: 02 pontos;
33 Lucas Sawaf: 12 pontos;
23 Gustavo Peixoto: 04 pontos;
36 Tulio Rutkoski: 04 pontos;

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Heat Renovado




O Miami Heat, que na próxima temporada da NBA, contará com os astros, Dwayne Wade, Lebron James e Chirs Bosh. Mas isso não é novidade, e que Wade aceitou mudar de posição, para judar na adaptação dos novos companheiros.

Jogando normalmente como ala, Wade mostrou estar disposto a jogar como armador para dar espaço às novas caras do Heat. "Eu já joguei de armador", disse Wade.

" É claro que Mario Chalmers é nosso armador titular, temos Carlos Arroyo. Mas nós somos jogadores que vamos estar muito tempo com a bola nas mãos e fazer jogos para outros companheiros", completou.


Agora o desafio é do Técnico do Heat, Erik Spoelstra, em conseguir arrumar a equipe de forma que valorize o talento individual dos astros da equipe. A estreia da equipe da Flórida será dia 23 de outubro, contra o Boston Celtics, em Boston.

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Comissão técnica convoca da seleção paranaense sub-17 masculina


Visando a participação no Campeonato Brasileiro, a Seleção Sub 17 Masculina se apresenta entre os dias 01 e 03 de outubro para treinamentos na cidade de Curitiba.

Os responsáveis técnicos, Fábio Pellanda e Roosevelt Villanueva elegeram 20 atletas para essa primeira fase. Alguns jogadores negaram a convocação, já que estão comprometidos com suas respectivas cidades para os Jogos da Juventude, competição que acontece na mesma data do Brasileiro.

Dessa forma, outros tantos foram chamados para montar o grupo, utilizando-se de meninos mais novos mesclados com os garotos da idade que aceitaram a convocação.
A apresentação acontece no dia 01 de outubro, as 09h30 na Sede da FPrB - Voleibás.


O grupo que se apresenta é o seguinte:





Eduardo Correia Freire PM Goioerê
Renato Lopes Barbosa AABB/ALE/Londrina
Victor Martins Magalhães P.M Araucária
Jackson Hortolan Sociedade Thalia
Henrique Lubas Tittãs Basketball
Andre Guidarrari Mendes Circulo Militar do Paraná
Matheus Silva Fontes Circulo Militar do Paraná
Cayo Vinicius C. Ribeiro da Silva Circulo Militar do Paraná
Leonardo Demetrio Clube Paulistano – SP
Lucas Mednis Minas Tenis Clube – MG
Luciano Krebs Amaral Arruda Guarani Esporte Clube
Henrique Padilha P.M. São Jose dos Pinhais
Daniel Martinez Sociedade Thalia
Andre Guilherme Cardoso Tittãs Basketball
Itamar Antonio Casanova Filho Sociedade Thalia
Lucas Dos Santos Sawaf Tittãs Basketball
Thales Rossi Spartalis AABB/ALE/Londrina
Leonardo Filipetto Ferrari Círculo Militar do Paraná
Rafael Almeida P. M. Foz do Iguaçu
Vitor Henrique Juliatto P.M. São Jose dos Pinhais
Fernando Staudt Rodrigues P.M. Marechal Cândido Rondon

Fonte: site FPRB
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Os 12 heróis: conheça cada um dos campeões mundiais

Elenco jovem chegou desacreditado à Turquia, mas superou as expectativas e passou por nove rivais a caminho de um título que não vinha há 16 anos

Por GLOBOESPORTE.COM
Jogadores Comemoram EUA Mundial de basquete
Eles chegaram à Turquia com um grupo praticamente desconhecido do público. Nada de Kobe Bryant, LeBron James ou Dwyane Wade. Os astros do ouro olímpico em Pequim disseram "não", e o técnico Mike Krzyzewski foi obrigado a levar para o Mundial um grupo renovado. Mas a garotada correspondeu e conquistou o ouro ao bater os turcos na final de domingo. Agora são todos heróis. Conheça, abaixo, o valor de cada um dos 12 integrantes do elenco campeão mundial.
Durant, EUA. Mundial de Basquete
KEVIN DURANT
Ala, Oklahoma City Thunder
Médias: 22,8 pontos, 6,1 rebotes
Além de cestinha, o ala foi o líder mental dos EUA. Ditou o ritmo dos jogos e vestiu, sem pensar duas vezes, a fantasia de craque do elenco. Aos 21 anos, mostrou maturidade para levar o time ao título e apareceu para o mundo como um dos novos astros do basquete.
Chauncey Billups Basquete EUA
CHAUNCEY BILLUPS
Ala-armador, Denver Nuggets
Médias: 9,8 pontos, 3,1 assistências
Foi o vovô da campanha. A poucos dias de completar 34 anos, o armador era o ponto de experiência num time jovem e cheio de nomes desconhecidos. Mais que isso: concordou em jogar na posição de ala-armador e foi crucial em momentos importantes do campeonato.
Derrick Rose na partida do EUA contra a Irã no Mundial de basquete na Turquia
DERRICK ROSE
Armador, Chicago Bulls
Médias: 7,2 pontos, 3,2 assistências
Rose foi o armador titular da equipe ao longo da campanha, mas muita gente não imaginava que isso fosse acontecer. Antes do Mundial, a expectativa era de que Billups assumisse esta função. Rajon Rondo, candidato forte, acabou cortado. E o jovem atleta dos Bulls se deu bem.
AndreI Guodala Basquete EUA
ANDRE IGUODALA
Ala, Philadelphia 76ers
Médias: 5,7 pontos, 4,6 rebotes
Foi um dos motores defensivos dos EUA. O ala atlético dos Sixers mostrou um preparo físico invejável e conquistou a confiança de Coah K. O destaque maior foi na semifinal contra a Lituânia, quando roubou quatro bolas. Ali, subiu um bocado no conceito do treinador.
lamar Odom Basquete EUA
LAMAR ODOM
Ala-pivô, Los Angeles Lakers
Médias: 7,1 pontos, 7.7 rebotes
Campeão da NBA com o Los Angeles Lakers, Odom acabou sendo transformado no pivô da seleção americana. Sem boas opções para o garrafão, o treinador fez o ala jogar mais perto da cesta. Com isso, manteve uma escalação leve e surpreendeu os rivais na Turquia.
Russel Westbrook comemora vitória dos Estados Unidos no mundial de basquete
RUSSELL WESTBROOK
Armador, Oklahoma City Thunder
Médias: 9,1 pontos, 2,8 rebotes
O “baixinho” Westbrook, de 1,91m, não é apenas o companheiro de time de Durant. Habilidoso com a bola na mão e agressivo a caminho da cesta, o armador foi um dos reservas mais participativos da equipe na campanha. Incomodou muito os rivais.
Eric Gordon Basquete EUA
ERIC GORDON
Ala-armador, Los Angeles Clippers
Médias: 8,6 pontos, 1,6 rebote
Muita gente achava que ele sequer iria para o Mundial. Com o corte de Rondo, Gordon abraçou a chance e cumpriu um bom papel nos jogos contra equipes mais fracas, como Angola e Tunísia. Na defesa, também deu a sua cota de contribuição para o time.
kevin Love Basquete EUA
KEVIN LOVE
Pivô, Minnesota Timberwolves
Médias: 5,7 pontos, 4,9 rebotes
No início da campanha, Love era tratado como um peso morto no elenco. Às vezes meio desajeitado, não parecia capaz de jogar mais do que cinco minutos. Pois jogou, e acabou sendo importante nos momentos em que o treinador precisou adicionar peso ao garrafão.
Rudy Gay EUA x França basquete
RUDY GAY
Ala, Memphis Grizzlies
Médias: 7,0 pontos, 2,9 rebotes
Presença sólida no período de amistosos, Gay prometia boas atuações no Mundial. Não foi tudo o que se esperava, mas ainda assim deu ao técnico Krzyzewski uma opção atlética saindo do banco. Nas quartas, na semi e na final, apareceu menos do que o esperado.
Danny Granger Basquete EUA
DANNY GRANGER
Ala, Indiana Pacers
Médias: 4,1 pontos, 1 assistência
A verdade é que a passagem de Granger pelo Mundial da Turquia quase não foi percebida pelo público. Jogou pouco e, contra o Brasil, nem entrou. Ficou mais famoso pela frase infeliz no twitter: ‘Os europeus não usam desodorante e fedem como burros mortos”.
Stephen Curry Basquete EUA
STEPHEN CURRY
Armador, Golden State Warriors
Médias: 4,6 pontos, 2,1 assistências
Quarta opção da comissão técnica para a armação, Curry não chegou a brilhar neste Mundial. Entrava só para manter a rotação frenética de Krzyzewski e dar descanso aos titulares. Ao menos não comprometeu e vai voltar para casa com o ouro no peito.
Tyson Chandler Basquete EUA
TYSON CHANDLER
Pivô, Dallas Mavericks
Médias: 2,6 pontos, 2,7 rebotes
Era a única opção de garrafão para Coach K, mas o técnico não demonstrou um pingo de confiança no grandalhão. Só jogou acima de 10 minutos na estreia ou contra seleções bem mais fracas. Na semifinal e na decisão, somadas, atuou por apenas quatro minutos.

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Oscar, Divac e Sabonis entram no Hall da Fama e recebem placa


Oscar Schmidt, o maior anotador de pontos da história do basquete, foi homenageado pela Fiba neste domingo. Ao lado dos ex-pivôs Vlade Divac (Sérvia) e Arvydas Sabonis (Lituânia) e outros 13 ex-jogadores, ex-técnicos e ex-árbitros, o brasileiro foi chamado à quadra da Sinan Erdem Arena, em Istambul, no intervalo da decisão do Mundial, disputada entre EUA e Turquia.

TÍTULOS E FEITOS DE OSCAR

Reuters

Maior cestinha da história das Olimpíadas (na foto, em Atlanta-96)
Reuters

Com a seleção, bateu os EUA em Indianápolis no Pan-Americano de 1987
Campeão do Mundial interclubes de 79 (Sírio)
Campeão da Copa da Itália de 1988
Maior cestinha da história do basquete, com 49.737 pontos marcados na carreira
Maior cestinha da história dos Mundiais
Medalha de bronze com a seleção no Mundial-78
Jogador com mais participações em Jogos Olímpicos (5) e Mundiais (4)
Maior número de pontos em um só jogo de Olimpíada (55, contra Espanha em Seul-88) e Mundial (52, contra a Austrália em 1990)
Sob os olhares das mais de 15 mil pessoas que lotam o ginásio, o brasileiro teve alguns dos feitos de sua carreira anunciados no telão e recebeu uma placa comemorativa. Então, Oscar, juntou-se aos demais homenageados, dando tapinhas na mão de cada um deles e trocando palavras com Sabonis, que estava a seu lado.
Mais cedo, em cerimônia fechada à imprensa, Oscar foi formalmente introduzido no Hall da Fama, tornando-se o segundo brasileiro a obter a honra –o primeiro foi Amaury Pasos. De acordo com o site oficial da Fiba, entusiasmado, o discurso do brasileiro provocou risos nos presentes.
“A seleção brasileira foi o amor da minha carreira. Quero agradecer todos os colegas de time e minha mulher de 35 anos. Ela está comigo a todo este tempo, me carregando nas costas”, disse o brasileiro, que levou Cristina, a mulher, a todos os eventos
Em conversa com jornalistas brasileiros e estrangeiros, Oscar se disse emocionado. “Hoje estou me sentindo importante”, disse. “Foi uma cerimônia linda. Palco bonito, com escadas iluminadas. Fui um dos últimos a serem chamados, mas porque era ordem alfabética. Não de importância”, contou, enfático, para depois lamentar a ausência de emissoras de TV brasileira à entrevista. “A única TV que tem aqui não pode me filmar porque eu sou da outra”, disse referindo-se à disputa entre Globo e Record, com quem tem contrato.
Na conversa, Oscar mostrou dois traços marcantes de sua trajetória –o individualismo e o amor pela mulher, Cristina. Ele foi o único a levar a mulher a todos os eventos –até à conversa com os jornalistas. Em alguns minutos em que não a viu por perto, perguntou seguidas vezes a assessores da Fiba sobre sua localização. “Cadê minha mulher? Não quero ela com o Divac ou com o Meneghin”, afirmou, referindo-se ao sérvio e ao italiano Dino Meneghin, também indicado ao Hall da Fama.

DIVAC, SOBRE OSCAR

Todos jogaram contra Oscar. Ele jogou durante uns 50 anos
Vlade Divac, pivô sérvio, que também foi incluído no Hall da Fama

EX-JOGADOR DE BASQUETE

Agora gosto de jogar futebol. Tenho um time. E eu chuto todas. Bato todas as faltas. Se não passarem a bola para mim, não jogam no meu time
Vlade Divac, pivô sérvio, que também foi incluído no Hall da Fama
Um jornalista perguntou se o pequeno número de títulos o incomodava, ele disse. “Se for falar de resultado, sim. Mas no basquete, pensar em resultado é cruel. Você joga em equipe, para o bem e para o mal. Às vezes você quer algumas coisas que não consegue”, disse, em crítica indireta aos companheiros de equipe que fez questão de enaltecer em seu discurso. “Pode até faltar alguns feitos na minha trajetória, mas realizei muito mais do que imaginei”.
Questionado sobre as maiores emoções de sua carreira, Oscar cravou a vitória do Mundial com o Sírio e o título do Pan com a seleção –“naquela época, Pan-Americano valia, hoje não vale mais”. Sobre as tristezas, a ausência de uma medalha olímpica. “Tínhamos time para sermos campeões na Olimpíada de 1988 e não conseguimos nem ganhar medalha porque subestimamos a Espanha”, lembrou.
Oscar disse que não joga mais basquete. “Gastei todo o meu gás. Só voltei para a quadra quatro vezes, para dois jogos em minha homenagem, e mais duas exibições".


Fonte: uol basquete
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Durant bate records e ganha elogios, mas se inspira em Kobe para melhorar




Técnicos, jogadores, jornalistas, ex-jogadores e público renderam-se a um jogador de 21 anos no Mundial de basquete. Elogios como “imarcável”, “imparável” e “de outro planeta” foram comuns. Cestinha da última temporada da NBA com 30,1 pontos por jogo, Kevin Durant liderou os EUA à medalha de ouro, foi eleito o melhor jogador e estabeleceu uma série de recordes. Para ele, é pouco.

O MUNDIAL DE KEVIN DURANT

  • AP
    Na sua estreia, Kevin Durant foi discreto. Fez 14 pontos e pegou 8 rebotes na vitória sobre a Croácia
  • AP
    Na vitória sobre a Eslovênia, o 1º grande jogo, com 22 pontos e mais 4 assistências e 4 roubos
  • EFE
    Contra o Brasil, susto para os EUA, mas Durant foi chave, marcando 27 pontos, além de 10 rebotes
“Tenho muito a melhorar ainda para ser o jogador que eu quero ser”, disse Durant. “Jogar de costas para a cesta, bater bola melhor, rebote, defesa, há muito trabalho a fazer em todas as áreas do meu jogo. Por isso que todos os dias eu acordo de manhã e vou ao ginásio para melhorar”.
A julgar pelo que é dito sobre Durant, 1) ele realmente acha que tem de melhorar; 2) vai mesmo treinar muito para chegar aonde quer. “Não há nenhum garoto no mundo que goste tanto de jogar basquete quanto ele”, afirma o técnico Mike Krzyzewski. “Ele não sabe parar. Todos que estão na NBA amam jogar basquete, mas eu nunca vi ninguém gostar tanto quanto ele”, disse DJ Augustin, companheiro de equipe de Durant no time do Texas e hoje jogador de NBA, ao repórter Sean Sweeney.
No início da preparação americana, Durant disse à ESPN que a convivência com Kobe Bryant, nos treinos para a Olimpíada de 2008, serviu para motivá-lo. Ele contou que, em um dia de folga, os técnicos colocaram um ônibus e o ginásio à disposição dos jogadores que quisessem treinar arremessos. Durant e Jeff Green, seu companheiro de Oklahoma City Thunder, resolveram ir. Quando chegaram ao ônibus, encontraram apenas Kobe.
“Era o único cara no ônibus, e aquilo foi muito significativo para mim. É o melhor jogador do mundo, e está sempre querendo melhorar. Isso me motivou”, disse Durant. “Ele foi por conta própria, fez um monte de arremessos e quando terminou você podia ver que estava melhor do que quando começou. Foi uma grande inspiração para mim”.
Inspiração em outros jogadores, para Durant, não se resume a atitudes. Quando menor, ele buscava incorporar características de craques ao seu repertório. Em entrevista à revista World Hoops, Durant admitiu que brincava com os amigos e, a cada dia, eles tentavam encarnar um jogador diferente. “Eu assistia a fitas de jogadores como Michael Jordan ou Vince Carter e tentava imitar seus movimentos. Eu tentava tirar algo de cada jogador. Acho que isso me ajudou”.
Na Turquia, Durant bateu o recorde de pontos total de um jogador dos EUA em um Mundial. Contra a Lituânia, seus 38 pontos estabeleceram um novo recorde americano de pontos em um só jogo no torneio. As sete bolas de três que “matou” contra a Turquia igualam um recorde absoluto em uma só partida de Mundial.
Suas atuações conquistaram fãs como o brasileiro Oscar. “O basquete dele é muito simples. Está lá para fazer cesta e acha o jeito mais fácil pra isso. Não enrola muito”, diz Oscar. “Durant é de outro planeta”, postou o pivô esloveno Primoz Brezec em seu twitter durante o primeiro tempo do jogo entre EUA e Turquia. “É difícil parar Durant no um contra um. Hoje, particularmente, ele estava imarcável”, disse o técnico da Lituânia, Kestutis Kemzura. “Ninguém pode realmente pará-lo. Ninguém”, diz o companheiro de equipe Eric Gordon.
O secretário-geral da Fiba, Patrick Baumann, também mostrou-se impressionado “O que ele está fazendo aqui é inacreditável. Ele faz as coisas parecerem fáceis. E tem 21 anos”, afirma. “Ele elevou seu jogo para esta competição. Ele já estava em um nível muito alto e conseguiu elevá-lo”, elogia o técnico Mike Krzyzewski.
Se provavelmente o desempenho no Mundial aumenta o tamanho da popularidade de Durant, ele parece indiferente. “Eu só queria vir aqui e vencer. Sabia que ia ser difícil. Para mim não tinha nada de marketing global nem nada, eu só queria melhorar. E meu time me ajudou em cada treinamento me incentivando para melhorar. Agora estou muito feliz”, disse, medalha de ouro no peito, em entrevista à imprensa.
Para Krzyzewski, palavras sinceras. “O que eu mais gosto nesse menino é que ele é puro”, disse na mesma entrevista, após Durant ter se retirado ao vestiário. “Ele não tenta nada a não ser jogar basquete e melhorar. Ele aprendeu em cinco semanas a ser um melhor jogador internacional. E isso vai ajudá-lo na NBA. Ele é um cara especial. E certamente é um jogador especial”.


Fonte: uol basquete
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Mundial - O décimo quarto dia: a prova definitiva (prof. Paulo Murilo)


Peço licença ao brilhante Professor, Mestre e claro Técnico Paulo Murilo Iracema, para dividir com vocês um texto impar. Trata-se da avaliação final do MUNDIAL DE BASQUETE DA TURQUIA tão comentado e citado em nosso blog...
Vale a pena a leitura e tenho certeza que nos fará refletir um pouco mais sobre o basquete...


Numa entrevista reportada pelo jornalista Murilo Garavello, no site UOL Esporte de 12/9/2010, em Instambul, o técnico campeão mundial Mike Krzyzewski, o coach K, afirmou:

“Me tornei um técnico muito melhor depois que comecei a aprender com grandes técnicos que há no basquete internacional. Com os grandes jogadores, com as grandes equipes. O mundo é grande demais, há muitas pessoas boas”.

E para este campeonato mundial, que acabou de vencer, o que realmente o coach K aprendeu, a fim de levar sua jovem equipe ao lugar mais alto do pódio?

Antes de aprender algo, descobriu admirado que existia vida basquetebolistica além das fronteiras de seu país, e que a diferença das regras alteravam em muito as concepções do jogo, o que explicava a perda da hegemonia americana no cenário mundial, sem nunca ter perdido sua grandeza no cenário interno de sua grande nação.

Também descobriu que a modalidade de jogo praticada na NBA em nada se parecia com a praticada na FIBA, ou seja, pelo restante do mundo, e que tal diferenciação colocava em perda acentuada o prestigio e a liderança americana no jogo que inventaram e difundiram mundo afora.

Foi sensível ao fato de que jogadores estelares da NBA, face a extenuante rotina de seus campeonatos e contratos milionários, que a maioria deles se sentiam na obrigatoriedade de priorizar, estava limitando em muito a constituição de equipes de qualidade para os enfrentamentos internacionais, em mundiais, pré olímpicos e olimpíadas, com um mínimo de treinamento e preparação para aquelas competições, e que urgia um planejamento razoável a fim de que o país pudesse ser representado com uma boa margem de sucesso nas mesmas.

O comprometimento dos jogadores à causa da representatividade condigna aos princípios qualitativos da tradição do basquete americano, passou a ser a senha de todo o trabalho, que se iniciou na olimpíada de Pequim, e se viu confirmado no mundial ontem encerrado, e que terá continuidade para a olimpíada de Londres.

No entanto, algo ocorreu ao coach K que consubstanciou todo o seu trabalho, principalmente para este mundial, a ausência dos grandes astros, principalmente os grandes pivôs. E neste estágio de seu conhecimento sobre o basquete internacional, que confessa ter descoberto através os grandes técnicos e equipes de outros países, principalmente os europeus, é que formulou uma estratégia técnico tática antítese do que desde sempre floresceu em seu próprio país, e sendo implantado no resto do mundo, o sistema único de jogo, com suas normas técnicas e sua setorização e especialização de jogadores de 1 a 5.

Este sistema, nascido e divulgado pela NBA, através sua gigantesca influência universal, dada às carências da equipe em seu comando nas posições onde as grandes equipes mundiais eram fortíssimas, principalmente no jogo armado, cadenciado e coletivo, fez com que mudasse radicalmente a forma de jogar e atuar taticamente de sua equipe.

E a mudança foi radical no sentido formal da constituição de uma equipe americana, principalmente universitária, que é o segmento a que pertence dirigindo a longos anos a Duke University. Simplesmente aboliu os sistemas, as jogadas e as posições de 1 a 5. Convocou jogadores que em suas equipes profissionais eram setorizados nas posições 1, 2 e alguns 3 e 4, e montou uma estrutura em campo formada por jogadores armando fora do perímetro, e outros transitando em velocidade por dentro do mesmo, na maioria das vezes iniciando as ações ofensivas com todos abertos, obrigando os pivôs adversários a tentar acompanhá-los em velocidade e longos deslocamentos afastados da cesta, provocando um verdadeiro caos nos sistemas defensivos, desmontando-os pela imparável força de seus fundamentos irretocáveis, e dos arremessos mais irretocáveis ainda de seu grande jogador, Kevin Durant.

Provou o coach K durante todo o campeonato que, uma equipe proprietária de sólidos fundamentos, ágil, rápida e firmemente atuante na defesa, supera outra mais bem armada e cadenciada, mas sem o domínio completo dos fundamentos do jogo.

A única arma com alguma possibilidade de equilibrar o jogo contra uma equipe com tais características, é a cadenciação proposital e sistemática, tentando não permitir que a velocidade americana se imponha, fazendo valer todo o seu arsenal de fundamentos regiamente praticados. E somente uma equipe o conseguiu em parte, quase vencendo-a, a brasileira, que perdeu o jogo exatamente por não ter a mesma base de fundamentos da mesma, principalmente nos momentos finais da partida.

E ao final da competição, algumas questões se sobrepõem à realidade dos fatos desencadeados pelo grande técnico.

Primeiro, o que poderemos esperar de mudanças técnico táticas depois de assistirmos a pulverização de sistemas complexos, codificados e comandados de fora da quadra por técnicos coercitivos, pela simplificação e sintetização das formas de jogar, através a simplória proposta de jogar única e exclusivamente ao amparo dos fundamentos de defesa e ataque em seu estado puro?

Segundo, ao constatarmos de que a grande farsa setorial e especializada de jogadores, como compartimentos estanques dentro das equipes, originou um basquete voltado à mecanização, quase uma coreografia, que encontra e reflete nas pranchetas sua máxima expressão, frente à simplicidade sofisticada de uma equipe mestra e maestra na pratica e utilização letal dos fundamentos do grande jogo, praticamente revertendo às origens do mesmo?

Terceiro, como reformular conceitos arraigados a princípios técnico táticos que se sobrepõem ao ensino primal dos fundamentos do jogo na base de nossa formação, após exemplo tão significativo dado e apresentado por uma equipe campeã mundial?

Finalmente, como conciliar tão necessárias mudanças no ensino do grande jogo, que são partes integrantes de conceitos didáticos pedagógicos de alguns dos grandes mestres existentes no país, esquecidos e minimizados pela CBB e pela novel ENTB/CBB, trocados pelos que professam padronizações e formatações, firmemente alinhados ao sistema único, agora desmontado e desmistificado pela pequena revolução desencadeada pelo coach K e sua equipe mestra nos fundamentos e de livre criação, campeã mundial?

São todas questões que teremos de equacionar com planejamento, dedicação e extremo bom senso, caso contrário corremos o sério risco de, por mais uma vez, perdermos o bonde da história, com uma diferença, a de que desta vez será definitivo, tendo como um triste começo a palidez cadavérica do outrora sagrado uniforme verde e amarelo de nossas seleções.

Amém.
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domingo, 12 de setembro de 2010

Estados Unidos são Campeões do Mundo



Os Estados Unidos mantiveram o favoritismo e venceram o Mundial masculino de basquete, batendo a dona da casa, Turquia, na final por 81 a 64. Mais uma vez a equipe americana foi comandada pelo ala Kevin Durant, que marcou 28 pontos e foi decisivo no confronto.

Além dele, Lamar Odom se destacou com 13 pontos e 10 rebotes, um "double-double". Pelo lado turco, o destaque foi o experiente ala Turkoglu, com 16 tentos anotados.

Os americanos haviam conquistado o Mundial pela última vez em 1994, ano em que a competição foi disputada no Canadá, e encerraram um jejum de 16 anos. Esta foi a quarta vez que o país se sagrou campeão do Mundial masculino de basquete.



Apesar de a fanática torcida local tentar empurrar, os turcos não conseguiram dominar as ações em nenhum momento da partida. O primeiro tempo terminou com os americanos vencendo por 42 a 32. Na volta dos vestiários, Durant aumentou a vantagem com duas cestas seguidas de três pontos.

Com a desvantagem no placar, o time turco tentou diminuir o prejuízo com bolas de três pontos, porém não obtiveram sucesso. Para piorar a situação a equipe teve um aproveitamento apenas razoável nos lances livres, com 17 acertos em 27 tentativas. Já os americanos, mais soltos, realizaram belas jogadas no ataque para aumentar ainda mais a diferença e sair com o título da competição.

Com a conquista, os Estados Unidos já estão garantidos na Olimpíada de Londres 2012. E a América "ganha" mais uma vaga para o Pré-Olímpico, que será disputado, na Argentina, em 2011. O Brasil, que estpa fora da competição desde Atlanta 1996, disputará duas vagas com as outras nações do continente.

Fonte, Terra esportes

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