quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Seleção volta sem Medalhas, mas no "nível mais alto"



Metade do grupo brasileiro que disputou o Mundial desembarcou no início da noite desta quarta-feira, em Guarulhos, sem medalhas no peito, mas com uma sensação que há tempos não era sentida pelo basquete nacional. A de que a seleção, agora com o argentino Rubén Magnano, está de volta ao patamar principal do basquete.

"Quem conhece basquete, quem vem acompanhando basquete há algum tempo, percebe que o equilíbrio entre as equipes que estão brigando pelo Mundial vem sendo muito grande. A gente se colocou nesse patamar, no nível mais alto do basquete mundial", disse o ala Marcelinho Machado.

"Pelo que apresentamos, com as oportunidades que tivemos, a gente poderia chegar até entre os quatro primeiros colocados", acrescentou o ala/armador Alex, que viu a derrota para a Eslovênia e o consequente cruzamento com a Argentina como uma das razões pela nona posição no torneio.

O desempenho em Istambul foi bastante superior ao de quatro anos atrás, quando o time foi 17º, tendo vencido somente o Catar. Nesta edição, derrotou Irã, Tunísia e Croácia e perdeu para Estados Unidos, Eslovênia e Argentina. Já em 2002, a seleção chegou às quartas de final e ficou na oitava posição.

O consenso entre os jogadores é de que o Brasil apresenta evolução desde a conquista da Copa América de 2009, quando o espanhol Moncho Monsalve ainda era o treinador da equipe. Alguns dos motivos são a consistência da defesa - algo que Magnano prometeu manter assim que chegou - e a característica de partir para cima, independentemente do adversário que estiver em quadra.

"Ele e o Moncho têm estilos parecidos, estilo europeu de cadenciar. Mas eles deram importância para aquilo que a gente faz melhor, o contra-ataque. Houve uma junção legal de trabalho. O que o Magnano nos passa é garra, gana, o espírito vencedor que ele sempre teve na carreira", concluiu Alex.

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