segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os 12 heróis: conheça cada um dos campeões mundiais

Elenco jovem chegou desacreditado à Turquia, mas superou as expectativas e passou por nove rivais a caminho de um título que não vinha há 16 anos

Por GLOBOESPORTE.COM
Jogadores Comemoram EUA Mundial de basquete
Eles chegaram à Turquia com um grupo praticamente desconhecido do público. Nada de Kobe Bryant, LeBron James ou Dwyane Wade. Os astros do ouro olímpico em Pequim disseram "não", e o técnico Mike Krzyzewski foi obrigado a levar para o Mundial um grupo renovado. Mas a garotada correspondeu e conquistou o ouro ao bater os turcos na final de domingo. Agora são todos heróis. Conheça, abaixo, o valor de cada um dos 12 integrantes do elenco campeão mundial.
Durant, EUA. Mundial de Basquete
KEVIN DURANT
Ala, Oklahoma City Thunder
Médias: 22,8 pontos, 6,1 rebotes
Além de cestinha, o ala foi o líder mental dos EUA. Ditou o ritmo dos jogos e vestiu, sem pensar duas vezes, a fantasia de craque do elenco. Aos 21 anos, mostrou maturidade para levar o time ao título e apareceu para o mundo como um dos novos astros do basquete.
Chauncey Billups Basquete EUA
CHAUNCEY BILLUPS
Ala-armador, Denver Nuggets
Médias: 9,8 pontos, 3,1 assistências
Foi o vovô da campanha. A poucos dias de completar 34 anos, o armador era o ponto de experiência num time jovem e cheio de nomes desconhecidos. Mais que isso: concordou em jogar na posição de ala-armador e foi crucial em momentos importantes do campeonato.
Derrick Rose na partida do EUA contra a Irã no Mundial de basquete na Turquia
DERRICK ROSE
Armador, Chicago Bulls
Médias: 7,2 pontos, 3,2 assistências
Rose foi o armador titular da equipe ao longo da campanha, mas muita gente não imaginava que isso fosse acontecer. Antes do Mundial, a expectativa era de que Billups assumisse esta função. Rajon Rondo, candidato forte, acabou cortado. E o jovem atleta dos Bulls se deu bem.
AndreI Guodala Basquete EUA
ANDRE IGUODALA
Ala, Philadelphia 76ers
Médias: 5,7 pontos, 4,6 rebotes
Foi um dos motores defensivos dos EUA. O ala atlético dos Sixers mostrou um preparo físico invejável e conquistou a confiança de Coah K. O destaque maior foi na semifinal contra a Lituânia, quando roubou quatro bolas. Ali, subiu um bocado no conceito do treinador.
lamar Odom Basquete EUA
LAMAR ODOM
Ala-pivô, Los Angeles Lakers
Médias: 7,1 pontos, 7.7 rebotes
Campeão da NBA com o Los Angeles Lakers, Odom acabou sendo transformado no pivô da seleção americana. Sem boas opções para o garrafão, o treinador fez o ala jogar mais perto da cesta. Com isso, manteve uma escalação leve e surpreendeu os rivais na Turquia.
Russel Westbrook comemora vitória dos Estados Unidos no mundial de basquete
RUSSELL WESTBROOK
Armador, Oklahoma City Thunder
Médias: 9,1 pontos, 2,8 rebotes
O “baixinho” Westbrook, de 1,91m, não é apenas o companheiro de time de Durant. Habilidoso com a bola na mão e agressivo a caminho da cesta, o armador foi um dos reservas mais participativos da equipe na campanha. Incomodou muito os rivais.
Eric Gordon Basquete EUA
ERIC GORDON
Ala-armador, Los Angeles Clippers
Médias: 8,6 pontos, 1,6 rebote
Muita gente achava que ele sequer iria para o Mundial. Com o corte de Rondo, Gordon abraçou a chance e cumpriu um bom papel nos jogos contra equipes mais fracas, como Angola e Tunísia. Na defesa, também deu a sua cota de contribuição para o time.
kevin Love Basquete EUA
KEVIN LOVE
Pivô, Minnesota Timberwolves
Médias: 5,7 pontos, 4,9 rebotes
No início da campanha, Love era tratado como um peso morto no elenco. Às vezes meio desajeitado, não parecia capaz de jogar mais do que cinco minutos. Pois jogou, e acabou sendo importante nos momentos em que o treinador precisou adicionar peso ao garrafão.
Rudy Gay EUA x França basquete
RUDY GAY
Ala, Memphis Grizzlies
Médias: 7,0 pontos, 2,9 rebotes
Presença sólida no período de amistosos, Gay prometia boas atuações no Mundial. Não foi tudo o que se esperava, mas ainda assim deu ao técnico Krzyzewski uma opção atlética saindo do banco. Nas quartas, na semi e na final, apareceu menos do que o esperado.
Danny Granger Basquete EUA
DANNY GRANGER
Ala, Indiana Pacers
Médias: 4,1 pontos, 1 assistência
A verdade é que a passagem de Granger pelo Mundial da Turquia quase não foi percebida pelo público. Jogou pouco e, contra o Brasil, nem entrou. Ficou mais famoso pela frase infeliz no twitter: ‘Os europeus não usam desodorante e fedem como burros mortos”.
Stephen Curry Basquete EUA
STEPHEN CURRY
Armador, Golden State Warriors
Médias: 4,6 pontos, 2,1 assistências
Quarta opção da comissão técnica para a armação, Curry não chegou a brilhar neste Mundial. Entrava só para manter a rotação frenética de Krzyzewski e dar descanso aos titulares. Ao menos não comprometeu e vai voltar para casa com o ouro no peito.
Tyson Chandler Basquete EUA
TYSON CHANDLER
Pivô, Dallas Mavericks
Médias: 2,6 pontos, 2,7 rebotes
Era a única opção de garrafão para Coach K, mas o técnico não demonstrou um pingo de confiança no grandalhão. Só jogou acima de 10 minutos na estreia ou contra seleções bem mais fracas. Na semifinal e na decisão, somadas, atuou por apenas quatro minutos.

0 comentários:

Postar um comentário

Pesquisar no blog